A fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS) atingiu a marca de 2 milhões de toneladas de celulose produzidas, em menos de um ano de atividades na região. O marco foi alcançado 321 dias após o início das operações, em 21 de julho de 2024, consolidando o alto desempenho da fábrica, que é a maior do mundo em linha única.
O número impressiona não apenas pelo volume, mas pela velocidade. O primeiro milhão de toneladas foi produzido em menos de seis meses — tempo recorde no setor —, com a curva de aprendizagem finalizada em pouco mais de cinco meses.
Segundo o diretor de Operações Industriais da Suzano em Ribas, Leonardo Mendonça Pimenta, o resultado é reflexo da maturidade técnica da companhia. “Os marcos alcançados traduzem não apenas o desempenho industrial, mas também o investimento contínuo em tecnologia, pessoas e sustentabilidade”, afirmou.
“Mais do que números, mostra a importância do trabalho conjunto e do foco em sustentabilidade, com impacto positivo para o mercado e a comunidade”, reforçou o gerente executivo de Produção, Claudio Nunes Aguiar.
A fábrica tem capacidade instalada de 2,55 milhões de toneladas por ano e elevou a produção anual da Suzano de 10,9 para 13,44 milhões de toneladas — aumento de mais de 20%. Grande parte da produção é exportada e escoada por rodovias e ferrovias até o porto de Santos (SP).
O diretor de Operações Florestais, Rodrigo Zagonel, destacou a integração entre as áreas para atingir o volume recorde de produção de celulose. “A qualidade da madeira de eucalipto, cultivada com práticas sustentáveis, foi fundamental. A logística eficiente assegurou fornecimento contínuo, garantindo estabilidade ao processo produtivo.”
Florestas de eucalipto
Mato Grosso do Sul tem a segunda maior área de florestas plantadas do Brasil, com 1,5 milhão de hectares, sendo 98% dessa área destinada ao cultivo de eucalipto, utilizado principalmente pela indústria de papel e celulose.
A unidade da Suzano, no município de Ribas do Rio Pardo, faz parte do Projeto Cerrado e inclui a fábrica, base florestal e estrutura logística. O investimento total no projeto foi de R$ 22,2 bilhões — o maior da história da multinacional brasileira.